Essa palavra traduz o prazer que alguns sentem em apenas espiar, observar o outro nu ou no ato sexual, sem participar e sem que o outro saiba disso.
“Esse ato de observar acontece, na maioria das vezes, porque o observador tem algum desejo sexual sobre o observado.
Não há uma regra que defina quem é ou não é um voyeur, nem explicação concreta sobre este gosto”, conta a psicóloga Joanna Freitas.
Muitas vezes, o observador consegue até mesmo chegar ao orgasmo, já que se masturba ao olhar os outros. “Eu descobri que sentia prazer ao observar mulheres se trocando quando vi uma vizinha tomando banho, sem querer. O apartamento dela era na frente do meu e minha janela dava para o banheiro dela”, conta Maurício*. “Desde então, passei a procurar mais estas cenas. Não acho que seja nada anormal”, diz o voyeur.
Como parte de fantasias sexuais, o voyeurismo atiça o desejo sexual de quem o pratica, o risco de ser descoberto gera mais prazer. O gosto por observar não pode ser considerado uma doença ou distúrbio, desde que não seja exagerado e não transforme o ato de espiar na única forma de excitação e atividade sexual.
Olhar e fantasiar é saudável e natural, mas quando existe um comportamento doentio e sofrimento emocional envolvido ou seja, o voyeur sofre por se sentir escravo desse prazer, é preciso procurar ajuda de psicólogos.
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